Introdução a psicologia corporal

Introdução a psicologia corporal

Falamos com a boca, mas nos comunicamos com os nossos olhos, semblantes, sorrisos, mãos, braços, ou até mesmo nossas pernas e dedos dos pés. Possivelmente, a única parte em nosso corpo que não usamos na comunicação é o umbigo.

Atualmente, a linguagem corporal continua importante - talvez até mais agora, já que vivemos num mundo de rápidas mudanças, que nunca para, ''a sociedade estressada''. Conhecemos pessoas novas o tempo todo e precisamos ter uma ideia a respeito delas muito rapidamente.

Há cem anos, as pessoas precisavam ser apresentadas para poderem entrar na sala de estar de alguém. Hoje praticamente não existem tais formalidades. ''Se você tiver cinco minutos para decidir se a pessoa a sua frente pode ser um bom colega, o amor da sua vida ou um total perdedor, você precisa entender sua comunicação não verbal e isso não é simples''. 

Embora pareça não ser tão sério as consequências de não saber ler a linguagem corporal da pessoa pode ser séria. Não é uma questão de QI saber ler os gestos corporais, mas sim uma questão instintiva de resposta aos gestos que pode ser ou não mais perceptíveis.

Responder instintivamente ou não com intuição não é mágica, a tática é reunir quase que instantaneamente dezenas de pequenas pistas que captamos da linguagem corporal das pessoas – a maneira pela qual ficam de pé e se apoiam os ângulos do braço, a expressão do rosto, para onde estão olhando, até se suas pupilas estão dilatadas ou não.

A linguagem corporal não apenas fala dos outros, mas pode revelar como nos sentimos e nos preocupamos em relação a nós mesmos. Na sociedade auto estressada, tendemos aborrecer e ficar neuróticos que consequentemente nos leva a brigar, beber muito ou nos mais elevados casos o uso de drogas levando a pessoa a ter doenças psicossomáticas e ter plena consciência de suas satisfações. E uma forma pela qual demonstramos o estresse é pela linguagem corporal: nossos tique e excentricidades. Eu coço os meus olhos porque estou preocupado, eu mudo minha forma de sentar e cruzo as pernas para me confortar.